Informação essencial à vitória do Esclarecimento Público
(1ª Parte)
A Associação para o Planeamento da Família (APF) realizou um estudo com os objectivos de conhecer as práticas de aborto em Portugal, a utilização dos métodos contraceptivos, as práticas de saúde e as posições face ao aborto e ao referendo.
Convém salientar que neste estudo foram questionadas 2000 mulheres, de todas a regiões do país (incluindo Açores e Madeira), com idades compreendidas entre os 18 e os 49 anos, o que só por si, distingue, de forma considerável o carácter objectivo deste estudo quando comparado com outro, encomendado pela Plataforma “Não Obrigada” ao Centro de Sondagens da Universidade Católica Portuguesa, estudo esse que inclui na sua amostra homens, que em princípio, aparentemente, engravidam (ver ficha técnica da sondagem).
No estudo apresentado pela Plataforma “Não Obrigada”, o encadeamento das questões direcciona as próprias respostas. Quando confrontados(as) com tal enviesamento, muitos(as) alegam a impossibilidade de colocação de questões neutrais em questionários ou entrevistas (quando não se consegue algo, o mais fácil é afirmar a impossibilidade para tal). Até posso concordar com tal impossibilidade, mas ao menos, tentem colocar questões da forma menos “tendenciosa” possível. Além disso, nas poucas questões colocadas não referem prazos para o hipotético aborto, nem de possíveis perseguições penais às mulheres que decidam abortar, nem questionam acerca do que deverá ser feito às mulheres que escolham abortar. Em suma, continuam a confundir uma decisão individual com a possibilidade de criar uma lei que torne possível a escolha para todos.
Em Portugal a realidade do aborto era, até agora, objecto de especulação, pois os números apresentados não passavam de extrapolações da realidade espanhola, revelando a importância e o carácter pioneiro do estudo encomendado pela APF à Consulmark.
As conclusões retiradas deste estudo foram significativas e, por si só, ajudam-nos a ter uma ideia da total hipocrisia vivida neste país, senão vejamos alguns números (eu detesto números mas, por vezes, são necessários).
Convém salientar que neste estudo foram questionadas 2000 mulheres, de todas a regiões do país (incluindo Açores e Madeira), com idades compreendidas entre os 18 e os 49 anos, o que só por si, distingue, de forma considerável o carácter objectivo deste estudo quando comparado com outro, encomendado pela Plataforma “Não Obrigada” ao Centro de Sondagens da Universidade Católica Portuguesa, estudo esse que inclui na sua amostra homens, que em princípio, aparentemente, engravidam (ver ficha técnica da sondagem).
No estudo apresentado pela Plataforma “Não Obrigada”, o encadeamento das questões direcciona as próprias respostas. Quando confrontados(as) com tal enviesamento, muitos(as) alegam a impossibilidade de colocação de questões neutrais em questionários ou entrevistas (quando não se consegue algo, o mais fácil é afirmar a impossibilidade para tal). Até posso concordar com tal impossibilidade, mas ao menos, tentem colocar questões da forma menos “tendenciosa” possível. Além disso, nas poucas questões colocadas não referem prazos para o hipotético aborto, nem de possíveis perseguições penais às mulheres que decidam abortar, nem questionam acerca do que deverá ser feito às mulheres que escolham abortar. Em suma, continuam a confundir uma decisão individual com a possibilidade de criar uma lei que torne possível a escolha para todos.
Em Portugal a realidade do aborto era, até agora, objecto de especulação, pois os números apresentados não passavam de extrapolações da realidade espanhola, revelando a importância e o carácter pioneiro do estudo encomendado pela APF à Consulmark.
As conclusões retiradas deste estudo foram significativas e, por si só, ajudam-nos a ter uma ideia da total hipocrisia vivida neste país, senão vejamos alguns números (eu detesto números mas, por vezes, são necessários).
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