domingo, novembro 06, 2005

Continuação: Educação Sexual e moral "a martelo"

Quarta acusação: “os professores não tiveram, nem têm formação nesta área e não foi feita ainda qualquer avaliação.” A APF tem tentado, sempre que possível dar formação a professores. Na região, algumas entidades formadoras de professores também o tem feito. Porém, este tem sido um processo lento e que, por vezes, conta somente com a boa vontade e interesse de alguns professores, pois em boa verdade, a educação sexual ainda está a dar os primeiros passos em Portugal e em alguns casos ainda nem começou. Então, como querem avaliar algo que ainda nem se iniciou ? De qualquer maneira, a APF, o Movimento em Defesa da Vida e a Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida” sofrem avaliações anuais por parte do Ministério da Educação com quem têm um protocolo.Quinta acusação: “não há contexto emocional”, algo proferido por alguém que de certeza nem se deu ao trabalho de, ao menos, folhear as “Linhas Orientadoras – Educação Sexual em Meio Escolar”, os exemplos são inúmeros: dinâmicas de grupo onde se treinam competências ao nível da comunicação (o saber dizer “não” está incluído tal como o saber dizer “sim”), do reconhecimento dos afectos, da própria ética na relação com o outro, etc…
Continua... (Artigo publicado no Jornal "A União" a 8 de Outubro de 2005)