Neste comunicado à Nação, o MOVE (sim, eles e elas estão organizados e têm nome) pratica um onanismo frenético em relação ao seu trabalho (mais destruidor do que propriamente construtivo).
Vale a pena assinalar alguns pontos deste comunicado (uns mais factuais do que outros):
Especulando acerca da ou das próximas lutas do MOVE...
Será que, depois do apelo aos Senhores Deputados para que iniciem o processo legislativo que permita a revogação da actual lei da Educação Sexual virá o apelo para a revogação da actual lei sobre a IVG em Portugal? Para que se torne impossível (em qualquer situação) o acesso legal à IVG por parte de qualquer mulher.
Mais tarde, quem sabe, poderá ser possível considerar novamente a homossexualidade uma doença. Já agora, porque não tornar Portugal numa teocracia? Será que já estou a especular demais?
Lição a aprender com o MOVE:
1ª O MOVE é constituído por pessoas muito activas e que envolveram outras pessoas para que assinassem a petição (o número de assinaturas é surpreendente). Porque é que nós não conseguimos envolver um tão elevado número de pessoas em prol da defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos? (Pronto... não temos uma rede de embaixadas de um determinado Estado a trabalhar connosco, mesmo assim, não serve de desculpa).
2ª As pessoas assinam qualquer coisa, mesmo que os factos estejam falseados, o que é preocupante.
3ª O MOVE e outras organizações semelhantes conseguem esconder a sua falta de cientificidade por detrás de argumentos baseados no «politicamente correcto» e até conseguiram influenciar alguns psiquiatras versados em «best-sellers».
Eles são bons... mas nós poderíamos ser muito melhores...